Quando eu era adolescente ninguém me ensinou que devemos olhar para as nossas emoções, nem me ensinou como olhar para elas. Nessa altura, vivi momentos muito confusos de descoberta. Paixões diversas, dividida entre rapazes que gostava. Foram assim os meus primeiros relacionamentos, dividida entre rapazes. Quando falo com a minha amiga de infância e sobre essas férias em que vivi dois amores, ela diz sempre que era uma maluca, mas não era, era apenas uma curiosa por experiências. Muitas delas foram desalinhadas com o que sou, mas foram elas que me permitiram ir avaliando e definindo o que queria para a minha vida. Ter dois rapazes na minha vida era de certa forma conflituosos. Entre o certo e o errado definido pela sociedade. Esse certo e errado trás conflito interior, e parece que precisas de ajuste no teu comportamento. Na altura corrigi o meu para não me chamarem nomes, e no entanto corrigi sem pensar no que era, e sempre que gostava de dois rapazes ao mesmo tempo vivia...
No outro dia falava com um colega sobre a preocupação dos pais em fazerem com que os filhos estudem. E sabes muitos até estudam e mesmo assim tiram más notas e ninguém percebe bem esse mecanismo. E este ano, parece que também esse é o meu desafio, enquanto mãe. O meu filho diz que se fartou de estudar para história e tirou a pior nota de sempre. Frustrante para vocês, estudarem horas a fio e depois o resultado não corresponder. No caso do meu filho, quase que me prova que quanto menos estuda melhor. E é um facto, a real aprendizagem é mesmo assim, não requer muito tempo de enfiada. Depois de conversar um pouco com o meu filho, e de perceber que até os resultados dos jogos no computador não estavam a ser muito bons, resolvi sentar-me com ele e falarmos sobre como optimizar o potencial que vocês têm de aprendizagem e conseguir atingir os resultados que querem. O estudo é como um jogo, no caso do meu filho ele joga muito o CS GO, é um jogo em equipa e ele tem de aperfeiç...